Na edição 2018 da Semana do Aleitamento Materno, a campanha é criada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Mater...
Sábado, 04 de agosto de 2018
Na edição 2018 da Semana do Aleitamento Materno, a campanha é criada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba) ?A base da vida? é a definição para o aleitamento materno neste ano, que tem foco no poder do leite materno para combater a fome e promover a saúde. É o alimento ideal e o mais democrático para os pequenos, pois é produzida igualmente por mulheres pobres, ricas, anônimas, famosas, negras, brancas, orientais... Um dos principais suportes para o inicio da vida.
O objetivo da #SMAM18 é reforçar que a amamentação pode prevenir todas as formas de desnutrição, garantir a segurança alimentar mesmo na crise e quebrar o clico da pobreza. Exceto por ocasiões pontuais, todas as mães devem amamentar por 2 anos ou mais, segundo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Até hoje não param de surgir estudos que comprovam como a amamentação é importante tanto para saúde do bebe quanto para a saúde da mãe. Uma pesquisa feita com mais de 4 mil mães, pelo Hospital Kaiser Permanente, na Califórnia e divulgada em junho deste ano, aponta que o aleitamento reduz os riscos da mulher desenvolver diabetes tipo 2, após ter diabetes gestacional. Na Universidade da Virgínia (EUA), descobriu que a amamentação reduz em 50% a chances da criança sofrer de morte súbita (durante o sono, que ocorre por causas desconhecidas).
Porém, começar a amamentar não é sempre tranqüilo, como é muitas vezes divulgado na mídia. ?Há quem sofra com o ajuste da pega do bebê, que pode causar fissuras e machucados nos mamilos. Até a regulação da produção e das mamadas, os ductos mamários podem entupir, provocando dor e febre? esclarece a enfermeira obstetra Silvia Briani, consultora do grupo Mamatoto Parteiras Urbanas (SP), por isso é importante que mãe tenha uma rede de apoio ao seu redor.
Texto publicado no Portal da Revista Crescer
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